A montadora sueca Volvo anunciou que a partir desta quinta-feira (1º) vai igualar o período de licença paternidade e maternidade, oferecendo o benefício por até seis meses para seus 40 mil funcionários, em todo o mundo.
A nova política chamada de “Family Bond” dará aos funcionários com pelo menos um ano de serviço na companhia, um total de 24 semanas de licença e garantirá 80% de seu salário base, por padrão.
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Em nota, o presidente da montadora, Håkan Samuelsson, disse que, quando pais e mães são incentivados a equilibrar as demandas da casa e do trabalho, a desigualdade de gênero diminui e todos podem avançar na carreira. “Queremos criar uma cultura que apoie a igualdade de pais para todos os gêneros”, disse Samuelsson.
A política é global, mais inclusiva e solidária do que muitas políticas existentes em todo o mundo, e inclui todos os pais legalmente registrados, incluindo pais adotivos, adotivos e substitutos, bem como pais não biológicos em casais do mesmo sexo.
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Em uma versão piloto do programa realizada a partir de 2019, 46% das solicitações de licença vieram de pais, segundo a empresa. Ao estudar o resultado da versão piloto, a empresa constatou que os funcionários apreciavam a política por serem neutros em termos de gênero, inclusivos e adaptáveis às necessidades pessoais. Os estudos também resultaram em importantes insights sobre como incentivar ainda mais funcionários a tirar licença parental e fazer disso uma nova “norma”.
Em comunicado, a empresa ainda afirma que as novas políticas visam remover a confusão com as barreiras culturais e completa: “para mostrar ainda mais seu compromisso com a redução da diferença de gênero, a Volvo Cars compartilhará seus resultados de participação ao longo do tempo para que outras empresas possam aprender com seu progresso.
