ANÁLISE DE DNA PREVINE CALVÍCIE E OUTRAS DOENÇAS - Pai de Verdade
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A queda de cabelo não incomoda a estética para Hugo Maia, pai de Geovana, 6 anos, e Miguel, 4 anos. O administrador afirma conviver de maneira tranquila com a condição biológica. A rotina com os herdeiros é classificada como “sem palavras para descrever, pois tudo com eles se torna algo maravilhoso ,mágico, leve e único”. 

Mostrando que sua paternidade está em dia, Hugo diz que a calvície “é uma condição genética de meu pai e hoje percebo de maneira simples e não mexe com minha autoestima”. E confirma na sequência: “Afinal é dos carecas que elas gostam mais”.  No caso do Hugo, hoje com 37 anos, as entradas da calvície foram ficando mais evidentes e passando os anos a cair o cabelo numa proporção maior. 

O administrador Hugo Maia e seus filhos: Geovana, 6 anos e Miguel, 4 anos. Crédito: Arquivo Pessoal.

A alopecia androgenética, popularmente conhecida como calvície, é a principal causa da perda de cabelo, principalmente em homens. Estima-se até 80% do público masculino de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia. A literatura científica mostra que algumas variantes genéticas comuns são fatores de risco para esta condição. O problema acontece por conta de uma desregulação dos hormônios androgênicos, influenciada por alguns genes que afinam os fios capilares progressivamente, até ocasionar a queda.

Ao longo da matéria explicamos as causas e efeitos e tratamentos para evitar a calvície que para alguns não incomoda, mas para outros pode ter outros sinais e aspectos.

Em proporção menor, o Igor Leite (foto abaixo) diz que “as entradas” mais aparentes provocadas pela queda de cabelo também não o incomoda. “As pessoas até comentam e eu convivo numa boa”. 

Além de medicamentos, genética e o avanço da idade, outros fatores contribuem para o caimento desenfreado dos fios, dentre eles: estresse; alterações hormonais; deficiência de vitaminas; má alimentação; lavar o cabelo com água muito quente; fumar; uso frequente de boné ou chapéu; baixa ingestão de água; secador de cabelos.

O gerente de pesquisa e produtos da Mahogany, Carlos Correa, explica que “para ter um cabelo saudável, é fundamental uma atenção maior quanto ao couro cabeludo. Além disso, uma alimentação balanceada assegura as vitaminas e minerais necessários para o bom funcionamento do corpo, incluindo o ciclo de queda capilar”, informa.

No caso dos homens com alopecia androgenética, no geral, a perda de cabelo se concentra nas entradas frontais e na parte do topo da cabeça. Já nas mulheres, o mais comum é que ocorra uma perda mais generalizada, que deixa todo o couro cabeludo mais aparente. Fato é que, tanto nos homens, quanto nas mulheres, quanto antes for feito o diagnóstico e mais cedo iniciar o tratamento, maiores as chances de frear o avanço da doença.

Neste ponto, o mapeamento genético feito pela Genera , o primeiro laboratório brasileiro especializado em testes de genômica pessoal, pode indicar quais as chances de uma pessoa desenvolver esse tipo de alopecia. Por meio de uma amostra de saliva, o teste faz a leitura de pontos específicos do DNA e aponta se cada indivíduo possui os marcadores genéticos que provocam a alteração hormonal responsável pela queda de cabelo.

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Além da propensão à calvície, a análise do DNA detecta a tendência para o desenvolvimento de doenças como diabetes tipo 2, osteoporose, trombofilia, câncer e Parkinson. Também é possível analisar os aspectos psicológicos, como predisposição para uma impulsividade exacerbada, habilidade em matemática e até determinar preferência por horários diurnos ou noturnos, além de descobrir a origem do DNA por pelo menos cinco gerações.

Hugo disse não saber sobre as doenças diagnósticadas por causa da calvície. Para Igor Leite (foto abaixo) a novidade é saber de preferências por horários. 

“A genética não e não deve ser o único fator considerado quando falamos sobre quedas de cabelo. Mas, além da influência dos genes HDAC4 e HDAC9, sabemos também que os povos ameríndios, asiáticos e africanos possuem taxas de calvície menores que os europeus. Com o mapeamento genético, é possível determinar também a ancestralidade da pessoa e avaliar o quanto isso aumenta ou reduz as chances dela ter alopecia”, explica Ricardo di Lazzaro Filho, médico e sócio-fundador da Genera.

Como evitar a queda de cabelo – De acordo com o gerente de pesquisa e produtos da Mahogany, Carlos Correa, ter uma rotina de cuidados adequada com os fios é fundamental para combater o problema. “Higienizar regularmente, preferencialmente dia sim e dia não, ajuda a não ter o acúmulo de secreção, sebo e resíduos de poluição na região, responsáveis pelo desenvolvimento da caspa, coceira, foliculite e queda acentuada dos fios”, indica.

A cautela quanto aos procedimentos químicos também é recomendada. De acordo com o gerente, quando as o cabelo passa por químicas, como alisamentos ou tinturas, é bem comum que fiquem mais quebradiços e com tendência à queda. “Nesses casos, em que os fios estão ficando mais frágeis e ralos, é indicado dar uma pausa na química até que ele se recupere e investir em produtos específicos de fortalecimento. Eles possuem ativos que asseguram o tratamento de toda a estrutura capilar”, diz.

O expert ainda reforça que, caso note-se que a queda dos fios ocorre de forma fora do comum, mesmo com o uso de produtos adequados e com uma rotina de cuidados, é preciso procurar um dermatologista para um diagnóstico mais preciso.

Além da queda de cabelo, a alopecia androgenética pode ocasionar na perda de pêlos em outras partes do corpo, como nas sobrancelhas. Tanto a calvície quanto as falhas nas sobrancelhas, podem provocar sérios problemas de autoestima. “Os cabelos, muitas vezes, expressam nossas personalidades e acabam sendo uma moldura para o rosto, assim como a sobrancelha é para o olhar. Muitas pessoas que sofrem com a queda acabam investindo bastante dinheiro em implantes capilares depois de sofrer por muito tempo com a imagem refletida no espelho. O ideal é detectar o problema antes do início dos sintomas e iniciar o melhor tratamento. Os testes de genômica pessoal oferecem resultados muito personalizados, o que facilita também a personalização das terapias”, finaliza Ricardo.

Além da propensão à calvície, a análise do DNA detecta a tendência para o desenvolvimento de doenças como diabetes tipo 2, osteoporose, trombofilia, câncer e Parkinson. Também é possível analisar os aspectos psicológicos, como predisposição para uma impulsividade exacerbada, habilidade em matemática e até determinar preferência por horários diurnos ou noturnos, além de descobrir a origem do DNA por pelo menos cinco gerações.

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