TESTE DO OLHINHO EM RECÉM-NASCIDO PREVINE QUADROS GRAVES - Pai de Verdade
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Um tipo de câncer que acomete crianças e atinge os olhos, podendo ter consequências graves é o retinoblastoma, tumor maligno que se aloja nas retinas de meninos e meninas. Segundo especialistas, a enfermidade é pouco conhecida do público geral e o Dia Mundial contra o câncer, celebrado nesta sexta (4), traz espaço para alertar e conscientizar para prevenção e tratamento do quadro clínico.

O tipo de câncer, em geral, atinge crianças com idades entre 2 e 5 anos. A situação é responsável por 2% a 4% de todos os casos de câncer em crianças em todo o mundo a cada ano.

O principal sinal do retinoblastoma é a leucocoria. “É um reflexo pupilar anormal, que pode ser branco, ou amarelo esbranquiçado, sendo conhecido popularmente como reflexo do olho de gato”, alerta a oftalmopediatra do Instituto de Olhos do Recife (IOR), Ana Carolina Valença Collier.

Ainda de acordo com a especialista, outros indícios da doença podem ser estrabismo, fotofobia, dificuldade visual e proptose. A detecção precoce aumenta as chances de cura e diminui os danos à visão. Estima-se que, no Brasil, aconteçam 300 novos casos, por ano.

Segundo o médico oftalmologista e professor do curso de Medicina da Universidade Católica de Brasília Anderson Gustavo Teixeira Pinto, a doença é genética e pode ser hereditária.

Os exames apoiam a identificação da condição médica. Um deles é o teste de olho vermelho, também conhecido como teste do olhinho, realizado após o nascimento.

Foto: Marcello Casal / Agência Brasil.

“É um exame simples, obrigatório e gratuito que permite detectar doenças oculares raras, como o retinoblastoma, glaucoma e catarata congênita”, explica a oftalmopediatra do Instituto de Olhos do Recife (IOR), Ana Carolina Valença Collier.

Embora raro, o retinoblastoma é um tumor maligno e acomete crianças com menos de 5 anos, a exemplo de Lua, filha do casal de jornalistas Tiago Leifert e Daiana Garbin, que recentemente foi diagnosticada com o câncer.

Segundo o médico oftalmologista e professor do curso de Medicina da Universidade Católica de Brasília, Anderson Gustavo Teixeira Pinto, a doença é genética e pode ser hereditária.

Anderson Pinto explica ainda que, a depender do grau de avanço, é possível tratar o tumor com laser ou com métodos como quimioterapia e radioterapia. “Em lesões mais avançadas podemos até ter que retirar os olhos do paciente. Quando é muito grave, pode evoluir a óbito”, encerra.

com informações da Agência Brasil e da assessoria de imprensa do IOR – Instituto de Olhos do Recife

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