Visão do bebê merece atenção desde a barriga - Pai de Verdade
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A via placentária e o cordão umbilical são os caminhos por onde a mãe alimenta seu bebê durante a gestação. Por isso, a mãe deve estar atenta aos seus hábitos para que sejam sempre saudáveis e não prejudiquem o desenvolvimento do bebê, incluindo a saúde ocular. Fumar e ingerir álcool durante a gestação e consumir uma alimentação de baixo teor nutritivo, podem provocar, ainda dentro da barriga, o surgimento de malformações congênitas oculares.

Segundo o oftalmologista da Unimed Recife, Wagner Lira, alguns medicamentos ingeridos pela gestante, por exemplo, atravessam a chamada barreira placentária e chegam à circulação do feto. “É fundamental não se automedicar. Alguns são benéficos na prevenção de malformações como o Ácido Fólico e outros completamente nocivos como o Metotrexato”, alerta o médico.

Outra forma de garantir a saúde ocular do bebê, segundo o Dr. Wagner Lira, é a realização do teste do olhinho. “O exame é fundamental e deve ser realizado ainda na maternidade pelo pediatra para a detecção de alterações como catarata congênita e retinoblastoma”, diz o oftalmologista.

TESTE DO OLHINHO

O teste é obrigatório na rede pública de saúde e deve ser feito em todos os bebês e não exige a presença de um oftalmologista. A ideia é que os próprios pediatras façam essa triagem inicial. Se detectarem algo suspeito, aí sim devem procurar apoio dos médicos especialistas em saúde ocular. O teste consistem em basicamente, observar o reflexo da luz emitida pela lanterninha no fundo do olho do bebê. Se alguma alteração na estrutura for percebida, esse reflexo ganhar uma cor diferente e pode não ser igual entre os dois globos oculares.

Teste do olhinho.
Teste do olhinho.

OUTROS CUIDADOS

Os cuidados com a visão seguem com o avanço da idade. De acordo com o médico, dispositivos eletrônicos não devem ser usados antes dos 02 anos de idade. Já entre os 02 e 05 anos o tempo máximo diante das telas é de 1 hora ao dia. E acima de 05 anos por 2 horas ao dia. “A luz azul presente nos eletrônicos, como nos smartphones, tablets, computadores e TVs tem muita energia e é capaz de atravessar as estruturas oculares e atingir a retina causando uma degeneração macular. Pode ainda causar fadiga ocular digital causando visão embaçada, cefaleia e insônia”.

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