Café da manhã com memórias afetivas - Pai de Verdade
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Sou o tipo de pai que queria acordar todos os dias e esperar Valentina abrir os olhos. Se for exagero, não sei.  Só sei que me faz bem.  Tem dias que não dá para ver esse sorriso logo cedo porque a responsabilidade de manter a casa juto à esposa Joana nos faz cair da cama ou até mesmo correr contra o atraso, como nas escalas de trabalho do fim de semana.

Como mamãe Joana Barros ficou em casa com nossa princesa, ela resolveu fazer um café da manhã para Valentina. Pedi um relato dela para registrar aqui e confere só:

“A vida é feita de pequenos momentos e parece que não, mas a memória das crianças grava boa parte das nossas ações. Além disso, as crianças copiam nossas ações, sejam elas de gentileza, amor ou agressividade. Desde o primeiro dia que Fernando convidou Valentina para me fazer uma surpresa e me acordar com café da manhã na cama, ela acha isso o máximo e com certeza aprendeu que esse é um ato que faz o outro sorrir. Até então a gente não tinha levado café na cama para ela e hoje foi o dia de retribuir o tanto de sorrisos que ela coloca no meu rosto e arrancar um sorriso do rostinho dela. E assim a gente aprendeu que se você abraça, será abraçado, se você diz eu te amo, seu filho vai saber da importância de falar o que sente e aprender com as ações dos pais. Espelhos eternos. O exemplo ensina mais do que lições de moral ou castigos. Isso eu aprendi na prática, na vida… desafiadora, mas encantadora”.

Pois é. Esse testemunho de minha esposa me faz lembrar que uma atitude minha de levar o café da manhã na cama, até então por notar que ela também precisa de cuidados tanto quanto Valentina, fez que ela repetisse ao fato para também ver outro sorriso. Na foto, Valentina está com sua Vitamina de Dinossauro (leia-se na linguagem dos adultos vitamina de abacate) e a gente feliz da vida em ver essa alegria estampada no rosto dela.

Deixo essa música de Marisa Monte – Gentileza  como forma de reflexão para a gente lembrar que gentileza gera gentileza . Lembro também que gritos chamam outros gritos. Tem dias duros, dias bons, dias que eu também não estou ‘de boa’ e posso ser um cara áspero, mas a certeza de tentar acertar precisa ser maior que os erros. Reconhecer, se levantar e seguir.

Esse é nosso lema em ser #paideverdade. Vamos juntos? Me conta tuas histórias. Envie seu e-mail para paideverdade.pe@gmail.com para a gente saber sobre sua experiência.

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