Livros orientam leitura com empoderamento para crianças - Pai de Verdade
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A educação empoderada é importante para que a criança cresça tendo certeza da sua função no mundo. Esse tipo de pensamento deve ser inserido desde a educação infantil, com brincadeiras, dinâmicas e leituras. Por isso destacamos alguns livros que apresentam a temática e podem ajudar os pais a inserir no dia a dia dos filhos:

  • Tá Tudo Bem Agora, de Renato Oliveira e Marcelo Correia
Divulgação
Livro “Tá Tudo Bem Agora”/Divulgação

O livro, com autoria do cantor e compositor, Marcelo Correia e do escritor, palestrante, contador de histórias e músico, Renato Oliveira, do perfil do Instagram @contatoria, traz a visão do jovem Tatúlio, um tatu na flor da idade que está descobrindo seus talentos e tenta contar uma novidade para o pai Tatonho e a mãe Tatelma. Porém, os dois estão tão envolvidos nos afazeres do dia a dia, que acabam não dando atenção à conversa do filho e não conseguem tempo para vivenciar as conquistas do filho. Após essa situação, algo acontece na toca e muda para sempre o relacionamento dessa família.

“O livro valoriza a conexão e foi escrito com muito amor para todas as famílias que ele alcançar”, conta o escritor responsável pela obra, Renato Oliveira.

A trama gira em torno da conexão familiar e da atenção. A obra tem 32 páginas e é desenhada pela ilustradora, Luana Chinaglia. O livro impresso acompanha um audiobook e um clipe musical, com tradução em Libras. O kit multiplataforma pode ser adquirido através do site www.tatudobemagora.com.br

  • João e o Cabelo Mais Lindo do Mundo, de Nicácio Belfort 

O livro conta a história de João, que não aceitava o seu cabelo, assim como muitos meninos e meninas, devido ao bullying e ao julgamento de outras pessoas. O escritor é o  Nicácio Belfort, do perfil do Instagram @amordepapaireal. A publicação tem o prefácio de Marcos Piangers, é da editora Clube da Leitura.

A experiência de ser pai, muda completamente a vida de um homem, e para o autor, pai dos pequenos Benjamin, de 5 anos e Lucas, de 1 ano, é um momento ímpar que precisa ser eternizado e ele leva isso tão à sério que escreve cartas para que seus filhos leiam no futuro.

“Quando soube que minha esposa estava grávida do nosso primeiro filho, fiquei muito feliz. Mas os medos, as limitações e o ‘será que vou ser um bom pai?’, sempre me aterrorizavam. No começo, é tudo novo e assustador, mas conseguimos levar, sem fórmulas mágicas e com ajuda de tutoriais de macetes do YouTube, livros, grupos de pais no WhatsApp e muitas outras ferramentas da era digital – afinal somos uma geração que a informação chega muito rápido, tão rápido quanto a velocidade que nossos filhos crescem”, comenta Nicácio.

Parte da venda de cada livro vai para o projeto social @fazendoobemoficial.

Quem quiser adquirir o livro basta entrar em contato através do telefone (87) 99958-1010 ou pelo perfil do Instagram @amordepapaireal.

  • Menina Bonita do Laço de Fita, de Ana Maria Machado
Reprodução/Editora Ática
Reprodução/Editora Ática

O livro conta a história de uma linda menina negra que tem muita admiração por um coelhinho branco. Por sua vez, o coelho deseja ter uma filha tão pretinha quanto ela. Cada vez que ele lhe pergunta qual o segredo de sua cor, ela inventa uma história. O coelho segue todos os “conselhos” da menina, mas continua branco. Com o tempo, o livro se tornou um clássico. Por o texto ser de 1996, a autora usa de termos e expressões como preta e pretinhos, que hoje em dia são mais criticadas.

 

 

Reprodução/Academia Brasileira de Letras
Reprodução/Academia Brasileira de Letras

A escritora Ana Maria Machado, natural da cidade de Santa Teresa, Rio de Janeiro, é casada com o músico Lourenço Baeta, do quarteto Boca Livre e tem três filhos.

Ela é a sexta ocupante da Cadeira nº 1 da Academia Brasileira de Letras e a presidiu em 2012 e 2013.

 

 

 

  • Malala, a menina que queria ir para a escola, de Adriana Carranca
Livro "Malala, a menina que queria ir para a escola"/Divulgação
Livro “Malala, a menina que queria ir para a escola”/Divulgação

Malala nasceu no vale do Swat, no Paquistão, um lugar dominado pelo grupo extremista Talibã. Neste lugar, a música e literatura são proibidos, e o nascimento de um filho homem é festejado enquanto o de uma menina não é sequer anunciado, onde as mulheres não podem andar nas ruas e somente meninos podem frequentar a escola. Então, armada somente com seu discurso incisivo sobre a democratização do ensino, a jovem Malala resolveu encampar uma luta incansável pelo direito a uma educação de que seu país a privava.

 

 

 

Escrito pela jornalista Adriana Carranca, o livro é a versão infantil de “Eu sou Malala”, publicado anteriormente, e conta a história da pequena paquistanesa em um livro-reportagem documental. As ilustrações da obra são de Bruna Assis Brasil, e representam uma realidade da qual  geralmente conhecemos muito pouco, acompanhadas de notas de rodapé que explicam para os pequenos leitores termos como “burca”, “shawl”, “dupatta” e “niqab”, diferentes nomes para a vestimenta que as mulheres de lá são obrigadas a usar.

Este é um livro para discutir não só a representatividade feminina, mas também para dimensionar a cultura, o livro, a palavra por si só. Em 2014, Malala foi a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz.

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