Após um ano e cinco meses de isolamento social, quarentenas rígidas, avanços e retrocessos nos planos de convivência com a Covid-19, e principalmente, com os números de contaminações em queda e baixa ocupação nos leitos de UTIs e enfermaria, a maioria das cidades brasileiras retomam as redes educacionais e algumas delas com aulas no sistema híbrido ou até presencial.
No Colégio DOM, localizado em Olinda (PE), onde estudam 1.180 crianças e adolescentes, as aulas foram retomadas e ficou á critérios dos pais, em conjunto com o aluno, a decisão sobre o melhor formato para esta retomada. Cerca de 700 desses estudantes escolheram retomar as aulas de forma presencial. O retorno trás consigo os cuidados que todos tomaram durante os meses de quarentena.
As salas de aula tem distanciamento de 1 metro entre as carteiras, a aferição de temperatura corporal acontece na entrada, álcool em gel é distribuído para pelos corredores da unidade e a máscara é obrigatória durante toda a permanência na instituição de ensino, com exceção nos horários de refeição e na hora de beber água.
A analista de recursos humanos, Cássia Teixeira que tem um filho de 6 anos matriculado na instituição, trouxe o estudante para o primeiro dia de aula após o longo período de pandemia. Ela disse estar confiante e que enxerga com segurança a volta do filho às aulas presenciais. “Me sinto segura, por que aqui eles acompanham, fazem todas as medidas de seguranças, cumprindo todos os protocolos sanitários”, afirma a mãe.
A volta às aulas é defendida por instituições nacionais e internacionais como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Elas afirmam que a interrupção das aulas presenciais trouxe impactos negativos para a educação e para as crianças e que a retomada deve acontecer seguindo todos os protocolos sanitários de prevenção à Covid-19.
O diretor pedagógico do Colégio DOM, Arnaldo Mendonça, comenta que com a redução do espaço entre mesas e cadeiras permitido pelo governo do estado, as escolas terão uma capacidade de comportar um numero um pouco maior de alunos em cada sala de aula. “Dessa forma poderemos atender as famílias que necessitam e desejam que os filhos voltem à escola para o modelo presencial, que é tão importante”, afirma Arnaldo.
Arnaldo também reforça os cuidados sanitários que estão sendo tomados e diz que está sendo feito um monitoramento permanente dos alunos, tanto nas salas de aula, com os professores, quanto nos intervalos de recreio com uma equipe no pátio.
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