O novo filme da Disney, “Raya e o Último Dragão”, está previsto para ser lançado simultaneamente no streaming da produtora de vídeo e nos cinemas no dia 5 de março. A animação é criada pelos mesmos estúdios de Moana e Frozen.
O processo Premium Access testado nos Estados Unidos com “Mulan” muda a estratégia, mas o preço de locação fica a R$ 69,90, mesmo quem já assina o Disney+ em quaisquer pacotes.
A trama é situada no reino de Kumandra, localizado em uma versão reimaginada da Terra. Nesse contexto, a guerreira Raya está determinada a encontrar o Último Dragão para restaurar a paz entre os povos, mas ela não é a única nessa busca.
O acesso a locação ficará disponível até dia 19 do mesmo mês de lançamento e pode ser assistido de maneira ilimitada desde o momento que é adquirido no “Premium Access“. Aos usuários que preferirem não pagar o valor de lançamento só poderão assistir a partir de 23 de abril, um mês depois do filme sair de cartaz no “Premium Access”. O modelo de negócio anunciado pela empresa do Mickey Mouse é válido para a América Latina.
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O formato de lançamento de “Raya e o Último Dragão” significa um cenário de retração da janela de exclusividade do cinema brasileiro (e do Premium Access) diante da pandemia da covid-19. Outro exemplo é que “Mulan” foi lançado no formato em setembro e só apareceu de novo na Plus sem custos no começo de dezembro. O desempenho do lançamento do remake em live- action do Mulan em animação foi pífio na mesma levada do sucesso de “Soul” com estreia direta no Disney+.
O modelo configura o formato que a Universal Pictures nos EUA tem feito em disponibilizar para locação um mês depois dos cinemas. A Disney opta agora em jogar de maneira híbrida em escala global, mas com o lançamento de “Raya e o Último Dragão” marca a primeira ocasião em que o estúdio apela ao formato desde que o streaming foi disponibilizado em uma quantidade maior de países e continentes. Resta agora saber como vai ser o desempenho da animação – algo que pode ser determinante para a estreia de outras produções do estúdio este ano, em especial o “Viúva-Negra” tantas vezes adiados pela pandemia.