Em tempos que a sociedade está acima do peso, nossa preocupação sempre foi com o bem-estar de Valentina. Algumas pessoas pensam que estamos neuróticos em ofertar açúcar, sal e comidas gordurosas em menor quantidade possível porque entendemos que o paladar dela é formado desde o útero. Não somos nós quem dizemos isso, são os especialistas em saúde.
Queremos (eu e @maedverdade) que ela tenha opções saudáveis, mesmo que na fase adulta ela opte de outra forma (mas fizemos nossa parte). Além disso refletimos que ela já tem energia suficiente para gastar com atividades que sejam de acordo com a idade dela. Afinal deixar filhos o dia todo em casa em frente a eletrônicos além de não ser saudável, temos certeza que deixa qualquer criança entediada.
Pensando no saudável que além de ofertar alimentos preferencialmente ricos em nutrientes e menos gorduras e açúcares (claro que ela come doces em festinhas nos finais de semana e toma sorvete como muitas crianças) optamos em Valentina (2 anos e 10 meses) praticar a natação. Além de exercitar sua motricidade, perder o medo de molhar a cabeça, ela desenvolve outras habilidades.
A piscina além de ser um ambiente naturalmente atrativo para a maioria das crianças, praticar o esporte nela garante menores lesões possíveis, principalmente pela idade. Em quase um mês de natação notamos que ela perdeu o medo de molhar o cabelo, colocar o rosto dentro d´água e está desenvolvendo cada vez mais suas habilidades motoras.
Ficamos com “medo” em matricular Valentina numa aula de natação que começasse no mês de julho (férias escolares) porque seria um período mais frio que os demais do ano e “quebramos a cara”. Por que? Ela não teve rejeição nenhuma ao clima, apesar da piscina ter água aquecida no espaço que ela frequenta próximo a nossa residência.
A proximidade foi outro fator determinante pela escolha porque facilita eu levar ela às aulas (afinal só trabalho na rádio de tarde) e Joana sempre que pode ajustar os horários de personal também participa desses momentos. Queremos ficar perto sempre que possível, um dia ela cresce e pode estar diante trilhando seus caminhos. Calma, podemos parecer pegajosos, mas queremos aproveitar as fases (risos).
DADOS – A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que no mundo existam 41 milhões de crianças obesas no mundo menores de cinco anos. Os números, mais recentes de 2017, revelam ainda que 7,3% das crianças menores de cinco anos estão com sobrepeso, sendo as meninas mais afetadas, 7,7%. A Organização das Nações Unidas (ONU) diz ainda que mais da metade dos brasileiros está com sobrepeso e a obesidade já atinge 20% das pessoas adultas.
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