A cada ano que passa as crianças vão à escola mais cedo. Seja pela necessidade dos pais de trabalharem e as vezes não terem com quem deixar, quanto pelo valor altíssimo que custa contratar uma profissional para cuidar dos pequenos. Muitas vezes equivalente ao valor de uma escola. Quem tem, como a gente, a bênção de ter parentes cuidadosos em casa para cuidar das nossas crias é bom demais. Mas ninguém melhor do que a escola para, com bases científicas, profissionalismo, atenção e carinho, alavancar o desenvolvimento motor e a aprendizagem da criança.
Neste post me refiro a colocar a criança na escola para complementar a educação. Não vejo escola como educador primário porque entendo que esse papel é da família. Pai e mãe (ou responsáveis legal ou como for sua configuração familiar). Óbvio que familiares (outros parentes) contribuem para isso. Educar. Orientar. Não é colocar na cabeça da criança o que a família quer que ela siga, mas preparar para caminhos da vida. Seja com valores morais, éticos e espirituais. E é preciso todos estarem em sintonia. De nada adianta eu falar algo e chega alguém e cede ao que Valentina quer para que ela pare de chorar (mas isso é assunto para outra postagem).
Ao procurar a escola pensamos que a instituição complementa o que pensamos de melhores valores sociais para nossa filha. Não queremos terceirizar nossa criação. O motivo maior desse blog é viver experiências que possamos apresentar como exitosas e compartilhar com vocês.
Se souber escolher uma boa escola, você vai proporcionar aos seus filhos esses benefícios (os quais notamos mudanças em Vaentina) e outros:
*Usufruir de ótimos momentos.
*Fazer amigos ‘reais’. Sem ser a Peppa, a Luna, O homem aranha… rsrs.
*Maior autonomia.
*Melhora do desempenho motor.
*Desenvolvimento de habilidades motoras.
*Melhora da qualidade do sono.
*Adquirir anticorpos.
*Trabalhar o relacionamento interpessoal
*Saber fazer escolhas.
* Desenvolver a fala mais rápido, já que há a necessidade de se expressar para conseguir o que se precisa.
*Chegam em casa morrendo de fome para jantar bem e ir, sem escala, para a cama, dormir. Uhuu… os pais piram! Kkk…
Para nós papais e mamães, o processo de adaptação também é difícil, tem a questão do choro e do ‘desapego’ naquele período em que se está na escola. É um novo momento então nós pais, também precisamos nos adaptar às novas tarefas, a escolher um lanche saudável para nossos pequenos. É verdade que as crianças quando vão a escola adoecem com mais frequência, isso porque estão convivendo com outras crianças e com o mundo e suas bactérias.
Mas a sensação de ‘liberdade’ que nós pais sentimos ao ter um tempinho livre, é impagável. Chega fiquei sem saber o que fazer, porque há dois anos não sabia o que era chegar em casa e poder resolver minhas coisas. Acreditem meus caros: Escola é vida! (Mas esse trecho se aplica mais a mamãe Joana porque eu estou de manhã sempre com Valentina em casa).
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Valentina foi para a escola na segunda semana de setembro. Ela estava com dois anos de idade e não nos arrependemos. Hoje ela fala melhor, fala TUDO e dorme como um anjo. Destaco que antes da escola ainda acordava de madrugada querendo mamar. Nosso sono era interrompido porque eu sempre levantava já que Joana trabalha como personal trainer e eu tinha a manhã em casa e poderia ‘esticar o sono’, caso Valentina dormisse mais um pouco, enquanto Joana tinha que estar na casa de clientes dando aula às 6h em algumas situações.
Ainda estamos nos adaptando a todas as mudanças, mas estamos felizes e satisfeitos. Em breve posto aqui informações detalhadas da rotina e o motivo de escolhermos Valentina iniciar os estudos no segundo semestre.
Andando de pônei na escola na semana do Dia das Crianças.
Texto por Fernando Alvarenga (@paideverdade)