Paternidade desconhecida em obra - Pai de Verdade
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A Transposição do Rio São Francisco é uma obra que vai levar água para do rio para o semiárido nordestino. A obra iniciou em 2007 com previsão para ser entregue em 2010. Até a publicação desta postagem (março de 2017), nem sinal de prazo para término. Mas você se pergunta, o que tem a ver essa intervenção tão grande com paternidade?

Um estudo realizado e coordenado pelo pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-PE), André Monteiro revela alguns ascpetos curiosos sobre paternidade não reconhecida além de outros impactos sociais. São os filhos dos soldados e das firmas.

Escute a entrevista.

A imagem ‘vendida’ pelas publicidades é que a água beneficiaria majoritariamente o abastecimento humano, mas de acordo com um estudo da Fiocruz/PE, 26% será para o abastecimento humano na área urbana e 70% da água para irrigação.

De acordo com o site Carta Educação, ‘a obra foi discutida desde 1847 por intelectuais do Império de Dom Pedro II. No modelo atual, prevê o desvio de 1% a 3% das suas águas para abastecer rios temporários e açudes que secam durante o período de estiagem.’

Durante a entrevista, André Monteiro pontou que a obra estaria atrasada principalmente para o ramal do agreste que vai ser finalizado pelo Ministério da Integração Nacional para que a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) assuma a interligação da obra para a Adutora do Agreste que vai levar água para o interior de Pernambuco.

A assessoria de imprensa do Ministério da Integração disse que no dia 30 de janeiro de 2017, o presidente da Republica, Michel Temer, e o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, anunciaram a liberação de R$ 40,4 milhões para o início do Projeto do Ramal do Agreste. A obra, que receberá as águas do São Francisco, será utilizada para aumentar o abastecimento de 72 cidades pernambucanas. Serão beneficiados mais de dois milhões de habitantes.

A nota disse ainda que “o ramal vai garantir água de boa qualidade para consumo em toda a região Agreste de Pernambuco com sua interligação à Adutora do Agreste. Na ocasião, foram assinadas duas Ordens de Serviço. A primeira, de R$ 29 milhões, viabilizará a implementação dos projetos executivos complementares do Ramal do Agreste. A construtora responsável terá até três meses para concluir os serviços e o início das obras está previsto para o segundo semestre deste ano. Os restantes R$ 11,4 milhões serão aplicados em 17 programas ambientais do empreendimento. A execução da obra é responsabilidade do Ministério da Integração Nacional.”

Ainda de acordo com a nota “orçado em R$ 1,2 bilhão, o Ramal do Agreste terá 70,8 quilômetros de extensão, incluindo canais, túneis, aquedutos, estação de bombeamento, barragens. O prazo previsto para a implantação é de 36 meses. O empreendimento vai captar a água no reservatório Barro Branco, do Projeto São Francisco, localizado no km 182 do Eixo Leste, em Sertânia (PE). De lá, as águas do ‘Velho Chico’ atravessarão a serra Pau do Arco e chegarão ao açude de Ipojuca, em Arcoverde (PE)”.

Veja o site com depoimentos de impactos.

http://www.cpqam.fiocruz.br/beirasdagua/

 

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