Passeios com crianças na Argentina - Pai de Verdade
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Viajar com criança requer disposição. É preciso querer estar perto da cria. Pra mim e Joana isso é alimento, porque o sorriso de Valentina revigora nossa alma. Por isso nossas saídas e viagens sempre tem agenda para ela e nosso roteiro de férias de 2017 na Argentina não seria diferente. Já expliquei muita coisa na postagem feita há cerca de um mês, mas tem outros detalhes.

Antes de seguir viagem, mamãe Joana Barros organizada sempre com seus roteiros descobriu o Museu de Los Ninos, Fundação Temaiken e Livraria El Atneo. O museu é uma espécie de parque de diversões para as crianças e dependendo da idade de seu filho (você vai precisar integarir com ele nas brincadeiras) você termina que se diverte junto.

O espaço está localizado no Abasto Shopping na Argentina. Lá você vai encontrar uma simulação de diversos ambientes adultos, mas adaptados para as crianças. Por exemplo, o papai aqui é jornalista e maluco por rádio e tv. Lá tem um ambiente de estúdio desses veículos de comunicação incrível que você pode estimular e fazer várias brincadeiras.

No espaço que simula um estúdio de TV, tem câmeras, cenário de programa, plateia, caixas de som no alto e de vez em quando funcionários do museu simulam programas de auditório e claro com as crianças manipulando as câmeras e as imagens sendo transmitidas para as tvs que ficam no alto do ambiente. A reação de Valentina em se ver nas imagens geradas foi bacana enquanto a gente dançava ‘Despacito’ no meio do cenário.

No de rádio por exemplo é possível se sentar com o filho e simular que ele te entrevista. Tem também espaços simulando supermercado, consultório de dentista, posto de gasolina, carros, oficinas e tantas outras atividades.

Os preços, do Museu de Los Ninos, variam de acordo com o dia (veja foto). A tabela foi fotografada em maio de 2017. O ambiente disponibiliza ainda local para guardar seus materiais (na épcoa que fomos tava um pouco frio então casaco sobrava nas nossas mãos. Achei o preço justo para guardar o material). Na época, maio de 2017, pagamos 20 pesos argentinos.

Outro passeio bacana que fizemos lá foi a visita a Fundação Temaiken. O espaço fica localizado na região metropolitana norte de Buenos Aires. O que achamos mais legal é que os animais NÃO são dopados para você tirar fotos com eles como ocorre em outros espaços na Argentina em que muita gente tem foto ao lado de leão, tigre. Isso mesmo, esses bichos não são mansos, eles estão nas fotos porque estão sob efeito de remédios. O mais incrível do Teemaiken é que existem, por exemplo, gaiolas das aves e você pode entrar e ver de perto os bichos. Os animais de lá são bem tratados e a fundação cuida e/ou recupera animais mau tratados ou doentes encontrados em momentos de vulnerabilidade.

Ainda dentro do Temaiken você encontra uma lojinha para comprar presentes. Na época que fomos em maio estava no dia muito chuvoso, o tempo realmente estava fechado e tivemos que comprar capa de chuva. A que compramos era uma espécie de saco de lixo de cozinha. Se não me engano a nossa custou 50 pesos para cada. Eu e Joana achamos tudo muito caro, na loja, mas isso depende da renda da família.

Ficamos hospedados no Unique Executive Chateau no bairro de Recoleta, área central de Buenos Aires e nosso deslocamento do hotel até o Temaiken ficou em torno de 40 minutos cada trecho. Por sinal desse hotel fizemos vários outros passeis de uber, táxi, metrô, trem, andando e percebemos que tudo é muito perto (vou postando aos poucos.)Lá na Fundação Temaiken nos divertimos muito ao ver a reação de Valentina com animais que inicialmente aos seus 1 ano e 8 meses de vida ela conhecia pelos livros que contamos para ela. Zebra, gansos, patos, jacarés entre outros.

Esse passeio contratamos por uma agência de viagem em Recife, a CVC, e que por sinal sempre tem um serviço bom (não é publipost). Tivemos umas 3 horas para passear pelo parque que tem um mega aquário e muitas atrações visuais. No Temaiken alugamos um carrinho para bebê por 95 pesos para Valentina ficar confortável e a gente conseguir percorrer os locais.

No ônibus seguindo para lá tivemos todas as explicações do percurso e ingressos inclusos. O que pagamos por fora foi o almoço que só estranhamos a comida sem feijão e era massa com molho e suco industrializado (por sinal achamos horrível) ou carne (tipo filé a parmegiana) com batata fritas. O nosso almoço (pra mim e Joana) custou um total de 247 pesos. Almoçamos um frango empanado com fritas (muita batata) e outro prato de macarronada com molho. Pedimos para cada, mas cada um comeu um pouco de cada. Ambos de acompanhados de suco industrializado da Coca-Cola que por sinal horrível. Tipo uma H2O mais fraca que só vende lá. Valentina almoçou a papinha industrializada da Nestlé.

Texto por Fernando Alvarenga – @paideverdade

Confira parte de nossas fotos:

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